segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NÓS É QUE MUDAMOS

Era uma vez uma jovem chamada Lin,que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.

Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra,que criticava cada vez mais com insistência.

Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que
estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.

Mas Lin, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: -“Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois
isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente.

Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti,
deverás ter muitocuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.

Lin respondeu: Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou
muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.

Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostravamuito mais amável e mais fácil de
tratar com ela.

As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procuraro Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:“Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numamulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu.As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.

Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”.
E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.

As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro.
Invista nelas...cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato...colha com paciência.

O perdão


Um rapaz ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:

- Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular de Medicina, lhe darei um carro de presente.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversa sincera, mas apenas do interesse de obter um automóvel.
Isso era ruim. O rapaz seguia seus estudos e aguardava o resultado dos seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado no vestibular.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

A partir daquele dia, a distância e o silêncio separaram pai e filho. O jovem sentia-se traído e agora lutava por sua independência.

Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus Universitário. Raramente mandava notícias à família. O tempo foi passando e ele se formou, conseguiu um emprego num bom hospital e se esqueceu completamente do pai.

Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que, num dia o velho, muito triste com a situação, não resistiu. Faleceu. No enterro, a mãe entregou ao filho a Bíblia, que tinha sido o último presente do pai.

De volta à sua casa, o rapaz que nunca perdoara o pai, quando colocou a Bíblia numa estante, notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque.

A carta dizia: "Meu filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor, a Bíblia sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".

Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, você irá ver que há também, um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.

À todos os meus amigos, porque inimigos duvido que os tenha, mando esse texto, para pedir perdão e que me perdoem por não ter muitas vezes, agido de acordo com a sanidade, inteligência e amor ao próximo que desde sempre me foram incutidos.
Aproveitem esse texto, reflitam e mandem para todos os que acharem queridos.

Uma frase para refletir:


"Na crise, é a possibilidade de mudança que alimenta a minha esperança, assim como é o medo de mudar que alimenta a minha insegurança"
Amor exigente

FILHOS: ÓTIMA DEFINIÇÃO (José Saramago).


"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os Limites Podem Salvar Você de Você Mesmo!





Se você é daqueles que tem dificuldade em dizer não e ainda por cima não tem uma “varinha de condão”, acho bom ler este texto.


Ao tentar suprir todas as necessidades dos nossos filhos, acabamos esquecendo as nossas necessidades e, invariavelmente, nos tornamos infelizes.
(minha autoria)


Quem nunca teve a vontade de ter uma varinha de condão igual aquelas que as fadas madrinhas têm com uma estrela na ponta e prontas para satisfazer todos os nossos pedidos.
O problema é que isto faz parte apenas no nosso imaginário e filmes que apareciam fadas madrinhas já não dão mais ibope. As crianças gostam mais é dos “Digimons”, “Dragon Ball”, “Monster Ranger”, ou ficar jogando vídeo game por horas a fio.
No entanto, mesmo não tendo a tão desejada varinha de condão, alguns pais, no afã de satisfazer todas as necessidades dos seus filhos, ultrapassam os limites financeiros, emocionais e de saúde, na tentativa de serem chamados de “Pais Legais”.
E ficamos com a impressão de que para sermos legais precisamos dar tudo e, algumas vezes, nos tornamos ilegais quando acobertamos algo que o nosso filho fez e que certamente seria julgado, uma vez que tenha infringido a lei.
Os pais em geral, acreditam que viver é ter o foco direcionado exclusivamente a satisfazer as necessidades dos filhos ou o que acreditam ser a necessidade deles.
Fica parecendo que filhos e sacrifício andam juntos e que isto é algo normal para todas as famílias que desejam ser “bons pais”.
E neste pensar e agir, os relacionamentos vão deteriorando-se gradativamente. O pai que anda nervoso porque cheque especial está com limite estourado e o gerente está cobrando, a esposa está reclamando que o marido está fazendo muita hora extra e não tem ficado mais em casa, o filho reclama porque está querendo o computador da “hora”, a filha reclama porque não ganhou ainda aquela blusinha que custa apenas R$ 500,00 – ou seja, alguém pode estar a um passo de ter “piripaque” nervoso.
É preciso reconhecer que não é possível dar tudo que os nossos filhos querem, que não é possível agüentar todas as pressões a que eles nos submetem, que responder a todas as suas perguntas é algo complicado demais, que não dá para acompanhá-los em todas suas atividades, que embora o seu gosto musical seja variado, não dá para ter paciência para todas suas músicas, sem falar das “batidas de porta”, desculpas por terem tirado notas baixas ou que chegaram em casa as 7:00h da amanhã porque a festa estava muito boa. E você não conseguiu pregar o olho a noite toda preocupado.
Muitas vezes você só vai perceber que os seus recursos se esgotaram, quando percebe que está numa cama de hospital.
E quando você não percebe, a tendência é de que você vai acumulando irritação, frustração, tristeza e amargura até que de repente você explode. Aí, você ainda precisa escutar o seu filho dizer: - Nossa Pai, como você está estressado.
É preciso resgatar o equilíbrio financeiro, emocional e físico para que o nosso lar possa ser um espaço de realizações, encontros, harmonia e cooperação.
Precisamos acreditar que o nosso papel de pais não é apenas suprir as necessidades materiais dos nossos filhos.
Precisamos acreditar que os nossos recursos são limitados e que isto nos aproxima da realidade onde é possível aceitar nossas falhas, nossas imperfeições e que não somos uma fonte inesgotável de recursos.
Esta aproximação da realidade faz com que tenhamos mais tolerância com a gente mesmo e com os nossos familiares e amigos.
Vamos para de estabelecer metas que estejam acima da nossa realidade e das nossas possibilidades, para que não sejamos o principal empecilho da nossa felicidade.
Se para você dizer não é algo pra lá de complicado é melhor ir praticando. Não saber dizer não é o primeiro passo para extrapolarmos os nossos limites. E quando eu não sei dizer para alguém é como se eu estivesse dizendo para esta pessoa, que o que ela pensa e faz é mais importante do que eu penso e faço. É quase uma perda de identidade. Uma vez que você passa a ser o que os outros querem que você seja.
No mês de março, nas reuniões de Amor-Exigente, estaremos trabalhando o princípio “Os Recursos São Limitados”. Depois de trabalharmos no mês de Fevereiro o principio “Pais Também São Gente”, vamos perceber que sendo Gente e não super-homens ou supermulheres, que temos sim os nossos limites.
Tenho a certeza de que março será um mês extraordinário nas reuniões de Amor-Exigente.
E se você é daqueles que tem dificuldade em dizer não e ainda por cima não tem uma “varinha de condão”,

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Análise do texto "jardim interno"

Essa história, que também pode ser considerada uma metáfora, representa a maneira como nós lidamos conosco mesmo e com nossa vida. Assim, o jardineiro é cada um nós e o jardim é o nosso interno, nossa consciência, nossas emoções, nossos sentimentos e a forma como cuidamos de nosso interno, de nós mesmos. Nos fala também, sobre nossas crenças e valores e como lidamos com elas nos chamando para a atenção sobre a força que elas exercem sobre nós e o quanto isto, se não observado de forma madura e profunda, acaba por se tornar uma grande força negativa e contrária capaz de nos conduzir para ações também contrárias a nós mesmos.
Nossa mente é como um grande jardim, ou seja, é um espaço interno que é muito grande e contínuo, onde plantamos nossas idéias, crenças e valores que determinam nossa maneira de pensarmos e conseqüentemente de agirmos. A potência de nossa mente é tão fecunda quanto a terra, pois tudo que colocamos na mente é gestado, cresce, e termina nascendo através de nossas ações que revelam aquilo que a mente oculta. Outra forma de revelação são as doenças que nós gestamos através da mente, para nós mesmos, principalmente a depressão, as psicoses, as manias, as neuroses e outras classificadas pela psiquiatria e psicologia.
Porém, o que mais necessitamos observar é a “força antagônica” que é existente em cada um de nós. Esta força é altamente destrutiva, egoísta, incansável, autoritária, prepotente, orgulhosa e acima de tudo contrária a tudo que nós pensamos em realizar de positivo para nós. Porém, ela é parte de nós e é gestada e parida por nós mesmos, e cumpre a função de nos perseguir para nos destruir. Ela também se apresenta em várias dimensões de intensidade e de presença, pois em alguns ela é mais sutil, menos ativa e, para outros é tão potente que leva a situações como a autodestruição, a depressão profunda, a loucura, o suicídio.
Atendi certa vez, no Instituto KVT, uma senhora que me procurou para a solução de um problema de perseguição oculta a qual nenhum lugar conseguia ajudá-la a resolver. Sua queixa era, também, no sentido que esse “inimigo oculto” sabia de toda sua vida e seus projetos até mesmo aqueles que somente ela sabia. Dizia que este inimigo era muito forte e poderoso e que ele lhe atrapalhava em tudo. Esse caso me trouxe a clareza da presença da força antagônica e de como ela age e, principalmente a necessidade de torná-la visível para que possamos saber lidar com ela.
Infelizmente, quando conversei com a tal senhora e fui lhe explicando sobre este inimigo oculto ser ela mesma, ser a força antagônica interna, ela não aceitou dizendo que jamais faria isto com ela mesma e que com certeza era vítima da situação. Penso que o caso dessa senhora mostra bem o jardineiro de nossa história, pois de dia ela plantava seus projetos em seu jardim interno e à noite os arrancava, colocando a culpa em pessoas, energias, espíritos ruins.
Dicas para fortalecer a força interna contra a força antagônica:
reconheça a si mesmo, sua capacidade, seu valor
- seja comprometido com sua evolução, seu bem-estar, sua harmonia
- busque conhecer a si mesmo
- desapegue do outro, da opinião do outro, da admiração do outro
desconstrua a crença da perfeição, pois é força antagônica
se aceite como você é buscando melhorar sempre
saiba claramente o que você quer para si e construa, plante e sustente para a continuidade
- nutra tudo o que você plantar de bom em seu jardim interno e na vida
- lembre-se sempre de que a mente “mente”
- observe pensamentos ruins e insistentes, emoções e pensamentos viciosos, que são as “ervas daninhas” que invadem nosso jardim interno
- seja um jardineiro presente, observador que conhece o jardim que se encontra plantando

O JARDIM INTERNO

Era uma vez um jardineiro que cuidava de um jardim, cuja extensão de terra era muito grande e fértil. Todos os dias, ao amanhecer do dia, esse jardineiro já se encontrava acordado e iniciava seu trabalho de cuidar da terra para plantar as mais bonitas flores e as mais bonitas plantas. Observava, cuidadosamente, o local mais adequado para plantar as várias espécies de flores e plantas, na sabedoria de que elas necessitariam de maior quantidade de luminosidade, de calor do sol, de vento, de sombra e de água, pois ele conhecia muito bem este jardim e o que se encontrava plantando nele.
Seu ideal como jardineiro era tornar este jardim um local agradável, bonito por sua harmonia que pudesse fazer muito bem tanto para as pessoas que conviviam com ele, quanto para o próprio jardim no reconhecimento de que as plantas, as flores e a terra também necessitam de harmonia. Assim, ele sabia que não poderia plantar qualquer espécie de flores e plantas e também não poderia fazê-lo de qualquer jeito.
Assim, passava o dia trabalhando, observando, escolhendo e decidindo sobre tudo nesse jardim, nos mínimos detalhes e sempre preocupado em fazer tudo certo, tudo de forma perfeita, para que assim, fosse reconhecido pelas pessoas como um excelente jardineiro, aquele que se preocupa em fazer as coisas certas de maneira correta.
Ao terminar o dia se encontrava cansado, porém, com certa satisfação por ter conseguido mais uma vez cuidar de seu jardim e torná-lo a cada dia mais bonito para que todos pudessem admirá-lo e assim ser reconhecido. Porém, ao se deitar para o descanso merecido, sentia uma forte inquietação, um desconforto que o fazia rever todos os passos do dia, lhe trazendo conflitos, inseguranças e questionamentos sobre todo o trabalho realizado durante o dia no jardim. Estes sentimentos e pensamentos se reuniam em sua mente de forma intensa, gestando uma força contrária muito grande dentro de seu ser fazendo com que ele rejeitasse tudo o que havia construído de mais belo em seu jardim.
Sentindo o comando dessa força que nesse momento o conduzia, se permitia retornar ao jardim e destruir tudo o que havia nele plantado, arrancando com suas próprias mãos cada flor, cada planta, judiando da terra e, deixando o local na mais profunda desarmonia e desamparo. Exausto por ter trabalhado o dia inteiro plantando e a noite inteira arrancando tudo o que havia de dia plantado, quando o dia amanheceu, novamente volta ao jardim e começa a plantar tudo de novo, sempre buscando a perfeição e o reconhecimento do outro pelo seu trabalho.
Assim, esse jardineiro passou sua vida inteira construindo de dia e desconstruindo à noite, retornando a construir de dia e a desconstruir à noite, sucessivamente até o momento em que desistiu de si mesmo, na crença de que ele nada valia e de que a vida não valia a pena ser vivida.


O princípio 90/10 – Você tem controle sobre sua vida?

Este é um princípio que mostra a relação entre o que temos ou não de controle sobre o que sucede em nossa vida.
De acordo com Stephen Covey, 10% da vida estão relacionados com o que se passa conosco e não temos controle sobre eles, já 90% com a forma de nossa reação aos fatos que vão determinar suas conclusões.
O que isso quer dizer? Realmente, não podemos evitar que um carro quebre, um avião atrase, um semáforo fique vermelho, etc. Isso representa 10% do que nos sucede. Os restantes 90% serão determinados com nossas reações.
Exemplo: Você esta tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa cair café na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto, mas terá sobre o que acontecerá em seguida.
Você se irrita, repreende severamente sua filha, ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa e daí, tem o prosseguimento de uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai trocar a camisa e voltando, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai para o trabalho também contrariada e você tem que levar sua filha de carro para a escola. Como esta atrasado, dirige em alta velocidade é barrado por um guarda de trânsito e multado após 15 minutos de discussão. Deixa sua filha na escola, que desce sem se despedir de você e ao chegar ao escritório, percebe que esqueceu de sua maleta.
Seu dia começou mal e ansioso para terminar o dia, é recebido friamente e em silêncio pela sua esposa e filha, ao chegar em casa.
Por quê seu dia foi tão ruim?
1. Por causa do café?
2. Por causa de sua filha?
3. Por causa de sua esposa?
4. Por causa da multa de trânsito?
5. Por sua causa?
A resposta correta é a de número 5, pois o fator determinante foi a ausência de controle sobre o acontecido.
De outra forma:
O café cai em sua camisa. Sua filha chora e você diz gentilmente a ela: “Esta bem querida, você só precisa ter mais cuidado”.
Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui dando adeus com a mão.
Notou a diferença?
Duas situações iguais com finais opostos. Portanto se alguém fizer um comentário negativo, procure não levar a serio, evitando assim ser afetado e tirando sua energia.
Autor: Stephen Covey

FRASES PARA O NOSSO DIA A DIA

   EDUCAR....È UM PROCESSO LONGO,
QUE  NUNCA   APRESENTA  RESULTADOS   IMEDIATOS>>>>






"NÂO  EXISTE  CAMINHO PARA A FELICIDADE...
A FELICIDADE  É  O .....          CAMINHO.



  APRENDA   A   SORRIR   MESMO     CONTRARIADO.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

QUADRO DE CURA


Problema
Causa Provável
Novo Padrão de Pensamento
Aborto espontâneo
Medo. Medo do futuro. “Não agora... mais tarde.” Hora errada.
A correta Ação Divina está sempre acontecendo em minha vida. Eu me aceito como sou, eu gosto de mim.
Apetite
- Excesso


- Falta
Medo. Necessidade de proteção. Desconfiança das próprias emoções.
Medo. Proteção de si mesma. Falta de confiança na vida.

Estou protegida. É seguro sentir. Meus sentimentos são normais e aceitáveis.
Eu me amo e aprovo meu jeito de ser. Sinto-me protegida. A vida é segura e divertida.
Bexiga e Cistite
Ansiedade. Ligação a velhas idéias. Medo de abandonar antigos condicionamentos.
Fácil e tranquilamente, eu me desfaço do que é velho e dou as boas-vindas ao novo. Estou em segurança.
Diabetes
Pesar por coisas que poderiam ter acontecido. Grande necessidade de exercer controle. Mágoa profunda. Dificuldade de lidar com a doçura da vida.
Este instante está cheio de alegria. Eu agora escolho vivenciar a doçura do dia de hoje.
Enxaqueca
Detesta ser dirigido. Resiste ao fluxo da vida. Medos sexuais. Geralmente aliviada pela menstruação.
Relaxo no fluir da vida e, numa atitude de tranqüilo conforto, deixo-o prover tudo o que preciso. A vida me ampara.
Feminino, Síndromes
Negação de si mesma. Rejeição da feminilidade, da essência feminina.
Alegro-me por minha feminilidade. Gosto de ser mulher. Gosto do meu corpo.
Insônia
Medo. Não confia no processo da vida. Culpa.
Tranquilamente desligo-me do dia e entrego-me a um sono sereno sabendo que o amanhã seguirá seu rumo natural.
Intestinos
Assimilação. Absorção. Fácil eliminação.
Eu assimilo e absorvo tudo o que preciso saber e liberto-me do passado com alegria.
Distúrbios da Menstruação
Rejeição da feminilidade. Culpa, medo. Crê que os órgãos genitais são sujos ou pecaminosos.
Aceito meu poder feminino e todas as minhas reações corporais porque são normais e naturais. Gosto de mim e de ser quem sou.
Obesidade
Medo, necessidade de proteção. Fuga dos sentimentos. Insegurança. Auto-rejeição.
Estou em paz com meus próprios sentimentos. Estou segura em meu lugar: meu corpo. Crio minha própria segurança. Eu me amo e gosto do meu jeito de ser.
Ovários
Representam os pontos da criatividade.
Minha criatividade flui facilmente.
Útero
Representa a MORADA da criatividade.
Sinto-me perfeitamente à vontade com meu corpo de fêmea.
Vulva
Representa a vulnerabilidade.
É seguro ser vulnerável.
Retenção de líquidos
O que estou com medo de perder?
Eu me desprendo das coisas.
Rigidez muscular
Pensamentos rígidos, controles.
É bom ser flexível em relação às idéias. É bom ser leve.

Sangue

- Anemia
- Coágulos

Falta de alegria. Falta de circulação de idéias.
Hesitação. Falta de alegria. Medo da vida. Não se sente boa o bastante. Alienação.
Não se permite ter alegria


Desperto nova vida dentro de mim. É extremamente fácil para mim fluir com ela.

É seguro encontrar alegria em tudo na vida. Amo viver. Estar aqui na Terra.

Novas idéias, cheias de alegria, fluem livremente pelo meu corpo.
Seios
Representam a maternida-de e o alimento físico e espiritual.
Dou e recebo alimentos de maneira equilibrada.
Tireóide
- Hipo
- Hiper
Vontade de desistir de tudo. Sente-se irremediá-velmente sufocada.
Raiva por ter sido deixada de lado.
 


Eu sou o centro de minha vida. Estou satisfeita comigo e com tudo que vejo.

Vou começar uma vida nova, com novos ideais. Uma vida que me satisfaça plenamente.

CURE SUA VIDA...

Cure sua Vida - Louise Hay

Quero lhe expor um dos mo­tivos que me fazem saber que as doenças podem ser vencidas com a simples troca de padrões mentais.
Anos atrás recebi um diagnóstico de câncer vaginal. Devido ao meu passado, que inclui um estupro aos cinco anos de idade e uma infância cheia de maus-tratos, não foi surpresa eu manifestar a terrível doença nessa parte do corpo. Como já era instrutora de cura mental há vários anos, tomei cons­ciência de que me estava sendo dada a oportunidade de pra­ticar e provar a verdade dos meus ensinamentos. Como qual­quer um que fica sabendo que está com câncer, de início entrei em pânico absoluto, mas logo ele foi substituído pela convicção de que o processo de cura mental funcionava. Consciente de que o câncer é provocado por um profundo ressentimento, guardado por um longo tempo até ele praticamente começar a comer o corpo, eu soube que teria muito trabalho mental à minha frente. Percebi que, se me submetesse a uma operação para me livrar da doença sem eliminar o padrão mental que a estava causando, o câncer voltaria. Quando esta ou qualquer outra doença reaparece, não é porque os médicos não "tiraram tudo", mas sim porque o paciente não modificou seu modo de pensar e continua recriando o mesmo mal. Também sabia que, se fosse capaz de eliminar por completo o modelo mental que criara a condição chamada "câncer", eu nem precisaria de ajuda profissional. Portanto, barganhei por mais tempo. Meu médico, a contragosto, me concedeu três meses, deixando bem claro que eu estava pondo a vida em perigo pela demora.
Imediatamente comecei a trabalhar com meu instrutor para eliminar velhos padrões de ressentimento. Até aquela época eu desconhecia que guardava dentro de mim um profundo rancor. Como somos cegos aos nossos modelos mentais! Seria preciso um longo exercício de perdão.
Outra coisa que fiz foi consultar um nutricionista para desintoxicar completamente meu organismo.
Assim, cuidando da limpeza mental e física, em seis meses consegui mostrar aos médicos o que eu já sabia: eu não apresentava mais nenhum tipo de câncer. Ainda guardo o resultado dos primeiros exames, que deram positivo, para me recordar o quanto pude ser negativamente criativa.
Hoje, quando um cliente me procura, por mais terríveis que possam ser seus males, sei que, se ele estiver disposto a fazer o trabalho mental de modificar os velhos padrões e per­doar, praticamente qualquer mal pode ser curado. A palavra "incurável", tão assustadora para muitos, na verdade quer di­zer apenas que determinada doença não pode ser curada por métodos "externos" e que precisamos nos interiorizar para efe-tuar a cura. A "condição" anormal que aparentemente veio do nada voltará para o nada.
Louise L. Hay
Há trinta anos, quando Louise Hay observava como as pessoas permitiam que as doenças e circunstâncias dolorosas controlassem suas vidas, ela prometeu a si mesma ajudá-las a ver que a raiz de suas dores brotava de seus próprios pensamentos negativos. Então, ela se sentou e descreveu em um caderninho azul como os nossos padrões e crenças mentais tinham o poder de contribuir para as doenças em nosso corpo. Este caderninho se tornou o livro título deste artigo, foi publicado em 1984, traduzido para 29 línguas e que já vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo mundo.
Sua mensagem simples é: "O corpo, como tudo na vida, é um espelho de nossos pensamentos e crenças internos. Cada célula de nosso corpo responde a cada pensamento que pensarmos e cada palavra que pronunciarmos."
Pois bem, transcrevo aqui, conforme apresentado pela Louise, alguns dos problemas femininos, a causa provável e o novo padrão de pensamento a ser trabalhado diariamente, “n” vezes/dia

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

                           ''não  devemos permitir  que alguém
                        saia da nossa presença sem se sentir melhor
                                          e mais FELIZ''

O QUE É AMOR...

               ''  AMOR ....É QUANDO A GENTE MORA  UM
                                                                                          NO
                                                                                                 OUTRO.''

PENSAMENTOS QUE MUDAM NOSSAS VIDAS

"O CÈU È PARA QUEM SONHA GRANDE,
AMA   GRANDE,E TEM
CORAGEM DE VIVER PEQUENO.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O TODO

QUERIDAS E AMADAS AMIGAS....


Hoje resolvi postar um pensamento muito sábio,que venho refletindo,
já alguns dias,pois quem ne falou foi um pastor muito inteligente e acolhedor,ANTENOR falando comigo a respeito de casamento....
ai vaiii


" O TODO SEM A PARTE,NÂO È TODO

A PARTE SEM O TODO NÂO È PARTE

MAS SE A PARTE FAZ O TODO SENDO PARTE

NÂO SE DIGA QUE È PARTE SENDO TODO"

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mulher, Deus sempre falará com você através da Bíblia

Mulher, Deus sempre falará com você através da Bíblia

Pedido de uma Criança a seus Pais

Pedido de uma Criança a seus Pais




Não tenham medo de serem firmes comigo.

Prefiro assim.

Isto faz com que eu me sinta mais seguro

Não deixem que eu adquira maus
hábitos. Dependo de vocês para saber
o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva, nem
na presença de estranhos.

Aprenderei muito mais se me falarem
com calma e em particular.

Não me protejam das consequências
dos meus erros.

Ás vezes.eu preciso aprender pelo
caminho áspero.

Não levem a sério as minhas
pequenas dores.
necessito delas para poder
amadurecer

Não me estraguem. Sei que não devo
ter tudo o que peço.

Só estou esperimentando vocês.
Não sejam irritantes ao me corrigirem.

Se assim o fizerem, eu poderei fazer o
contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não
poderão cumprir depois

Lembrem- se que isto me deixa
profundamente desapontado

Não me apresentam um Deus
carrancudo e vingativo

Isso me afastaria dEle

Não desconversem quando faço
perguntas, senão serei
levado a procurar respostas na rua
todas ás vezes que não as tiver em casa

Não me mostram para mim como
pessoas infalíveis.

Ficarei extremamente chocado quando
descobrir um erro em vocês.

Não digam simplesmente que meus
receios e medos são bobos

Ajudem -me acompreendê-los e
vencê- los

Não digam que não conseguem
me controlar.

Eu me julgarei mais forte que vocês.



Não me falem como uma pessoa sem
personalidade
não vivam me apontando os defeitos
das pessoas que me cercam.

Isso irá criar em mim, mais cedo ou
mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam que eu gosto de
experimentar as coisas
por mim mesmo. Não queiram ensinar
tudo para mim.

Não tenham vergonha de dizer
que me amam

Eu necessito desse carinho e amor
para transmiti - lo
a vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinarem
o bem, mesmo quando
eu parecer não estar aprendendo

Insistam através do exemplo e, no
futuro, vocês verão
em mim, o fruto daquilo que
plantaram.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Jardins

Jardins



Comecei a gostar dos livros mesmo antes de saber ler. Descobri que os livros eram um tapete mágico que me levavam instantaneamente a viajar pelo mundo... Lendo, eu deixava de ser o menino pobre que era e me tornava um outro. Eu me vejo assentado no chão, num dos quartos do sobradão do meu avô. Via figuras. Era um livro, folhas de tecido vermelho. Nas suas páginas alguém colara gravuras, recortadas de revistas. Não sei quem o fez. Só sei que quem o fez amava as crianças. Eu passava horas vendo as figuras e não me cansava de vê-las de novo. Um outro livro que me encantava era o “Jeca Tatu“, do Monteiro Lobato. Começava assim: “Jeca Tatu era um pobre caboclo...“ De tanto ouvir a estória lida para mim, acabei por sabê-lo de cor. “De cor“: no coração. Aquilo que o coração ama não é jamais esquecido. E eu o “lia“ para minha tia Mema, que estava doente, presa numa cadeira de balanço. Ela ria o seu sorriso suave, ouvindo minha leitura. Um outro livro que eu amava pertencera à minha mãe criança. Era um livro muito velho. Façam as contas: minha mãe nasceu em 1896... Na capa havia um menino e uma menina que brincavam com o globo terrestre. Era um livro que me fazia viajar por países e povos distantes e estranhos. Gravuras apenas. Esquimós, em suas roupas de couro, dando tiros para o ar, saudando o fim do seu longo inverno. Embaixo, a explicação: “Onde os esquimós vivem a noite é muito longa; dura seis meses.“ Um crocodilo, bocarra enorme aberta, com seus dente pontiagudos, e um negro se arrastando em sua direção, tendo na mão direita um pau com duas pontas afiadas. O que ele queria era introduzir o pau na boca do crocodilo, sem que ele se desse conta. Quando o crocodilo fechasse a boca estaria fisgado e haveria festa e comedoria! Na gravura dedicada aos Estados Unidos havia um edifício, com a explicação assombrosa: “Nos Estados Unidos há casas com 10 andares...“ Mas a gravura que mais mexia comigo representava um menino e uma menina brincando de fazer um jardim. Na verdade, era mais que um jardim. Era um mini-cenário. Haviam feito montanhas de terra e pedra. Entre as montanhas, um lago cuja água, transbordando, se transformava num riachinho. E, às suas margens, o menino e a menina haviam plantado uma floresta de pequenas plantas e musgos. A menina enchia o lago com um regador. Eu não me contentava em ver o jardim: largava o livro e ia para a horta, com a idéia de plantar um jardim parecido. E assim passava toda uma tarde, fazendo o meu jardim e usando galhos de hortelã como as árvores da floresta... Onde foi parar o livro da minha mãe? Não sei. Também não importa. Ele continua aberto dentro de mim.

Bachelard se refere aos “sonhos fundamentais“ da alma. “Sonhos fundamentais“: o que é isso? É simples. Há sonhos que nascem dos eventos fortuitos, peculiares a cada pessoa. Esses sonhos são só delas: sonhos acidentais, individuais. Mas há certos sonhos que moram na alma de todas as pessoas. Jung deu a esses sonhos universais o nome de “arquétipos“. Esses são os sonhos fundamentais. O fato de termos, todos, os mesmos sonhos fundamentais, cria a possibilidade de “comunhão“. Ao compartilhar os mesmos sonhos descobrimo-nos irmãos. Um desses sonhos fundamentais é um “jardim“.

Faz de contas que a sua alma é um útero. Ela está grávida. Dentro dela há um feto que quer nascer. Esse feto que quer nascer é o seu sonho. Quem engravidou a sua alma eu não sei. Acho que foi um ser de um outro mundo... Imagino que o tal de “Big-Bang“ a que se referem os astrônomos foi Deus ejaculando seu grande sonho e soltando pelo vazio milhões, bilhões, trilhões de sementes. Em cada uma delas estava o sonho fundamental de Deus: um jardim, um Paraíso... Assim, sua alma está grávida com o sonho fundamental de Deus...

Mas toda semente quer brotar, todo feto quer nascer, todo sonho quer se realizar. Sementes que não nascem, fetos que são abortados, sonhos que não são realizados, se transformam em demônios dentro da alma. E ficam a nos atormentar. Aquelas tristezas, aquelas depressões, aquelas irritações - vez por outra elas tomam conta de você – aposto que são o sonho de jardim que está dentro e não consegue nascer. Deus não tem muita paciência com pessoas que não gostam de jardins...

Menino, os jardins eram o lugar de minha maior felicidade. Dentro da casa os adultos estavam sempre vigiando: “Não mexa aí, não faça isso, não faça aquilo...“ O Paraíso foi perdido quando Adão e Eva começaram a se vigiar. O inferno começa no olhar do outro que pede que eu preste contas. E como as crianças são seres paradisíacos, eu fugia para o jardim. Lá eu estava longe dos adultos. Eu podia ser eu mesmo. O jardim era o espaço da minha liberdade. O jardim era o espaço da minha liberdade. As árvores eram minhas melhores amigas. A pitangueira, com seus frutinhos sem vergonha. Meu primeiro furto foi o furto de uma pitanga: “furto“ – “fruto“ – é só trocar uma letra.... Até mesmo inventei uma maquineta de roubar pitangas... Havia uma jabuticabeira que eu considerava minha, em especial. Fiz um rego à sua volta para que ela bebesse água todo dia. Jabuticabeiras regadas sempre florescem e frutificam várias vezes por ano. Na ocasião da florada era uma festa. O perfume das suas flores brancas é inesquecível. E vinham milhares de abelhas. No pé de nêspera eu fiz um balanço. Já disse que balançar é o melhor remédio para depressão. Quem balança vira criança de novo. Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas. Há de haver balanços grandes para os grandes! Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando? Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento. Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!

Crescido, os jardins começaram a ter para mim um sentido poético e espiritual. Percebi que a Bíblia Sagrada é um livro construído em torno de um jardim. Deus se cansou da imensidão dos céus e sonhou... Sonhou com um ... jardim. Se ele – ou ela – estivesse feliz lá no céu, ele ou ela não teria se dado ao trabalho de plantar um jardim. A gente só cria quando aquilo que se tem não corresponde ao sonho. Todo ato de criação tem por objetivo realizar um sonho. E quando o sonho se realiza, vem a experiência de alegria. Nos textos de Gênesis está dito que, ao término do seu trabalho, Deus viu que tudo “era muito bom.“ O mais alto sonho de Deus é um jardim. Essa é a razão porque no Paraíso não havia templos e altares. Para que? “Deus andava pelo meio do jardim...“ Gostaria de saber quem foi a pessoa que teve a idéia de que Deus mora dentro de quatro paredes! Um coisa eu garanto: não foi idéia dele. Seria bonito se as religiões, ao invés de gastar dinheiro construindo templos e catedrais, usassem esse mesmo dinheiro para fazer jardins onde, evidentemente, crianças, adultos e velhos poderiam balançar e tocar os pés nas folhas das árvores. Ninguém jamais viu a Deus. Um jardim é o seu rosto sorridente... E se vocês lerem as visões dos profetas, verão que o Messias é jardineiro: vai plantar de novo o Paraíso: nascerão regatos nos desertos, nos lugares ermos crescerão a murta (perfumada!), as oliveiras, as videiras, as figueiras, os pés de romã, as palmeiras... E lá, à sombra das árvores, acontecerá o amor... Leia o livro dos “Cânticos dos Cânticos“!

Pensei, então, que o ato de plantar uma árvore é um anúncio de esperança. Especialmente se for uma árvore de crescimento lento. E isso porque, sendo lento o seu crescimento, eu a plantarei sabendo que nem vou comer dos seus frutos e nem vou me assentar à sua sombra.... Eu a plantarei pensando naqueles que comerão dos seus frutos e se assentarão à sua sombra. E isso bastará para me trazer felicidade!