terça-feira, 28 de agosto de 2012

EU ERA MUITO DEPENDENTE EMOCIONAL,HOJE APRENDI....


Dependência Emocional - apego ou desprezo patológico a pessoas, coisas e lugares.

O ser humano pode estar carregando velhos hábitos que já não lhe convém mais. Muitas vezes repete ações apenas porque se acostumou a elas. Outras vezes porque simplesmente não sabe que poderia ser diferente. Várias vezes percebeu que poderia ser diferente mas não sabia como fazer diferente. Ouvimos então expressões como estas: - Quando digo não, me sinto culpado! ou -Eu sei que seria o melhor a ser feito, mas tenho medo de fazê-lo! Ainda essa - Eu convivo há tanto tempo com esse problema que já me acostumei! E ainda pior - Deixa como está para ver como é que fica! Essas são atitudes passivasdiante da dependência emocional.
As expressões tais como - Deixa que eu tomo conta de tudo mas tem que ser do meu jeito! Ou - Agora que me deixou com raiva eu vou até as últimas consequências! E ainda essa - Eu acabo fazendo tudo pois ninguém faz nada! Estas são expressões que denunciam as atitudes agressivas da dependência emocional. Uma terceira maneira de manifestar a dependência emocional é falsear com a inteligência para obter benefício próprio em detrimento do bem alheio e do bem comum. São as atitudes passivo/agressivas, próprias do que costumamos chamar de "malandragem": uma estrutura de personalidade montada em cima de um esquema de sobrevivência egóica conhecida como manipulação. Representa uma maneira inadequada de enfrentar a vida adulta quando nossos mecanismos de defesa do ego não encontraram bases fortes e reais para amadurecerem. A criança e o adolescente necessitam de referências sólidas e constantes que funcionem como referência de valores éticos e morais a serem seguidos. Naturalmente os jovens buscam o que lhes é mais atávico enquanto ser humano que é "dar-se bem". Podemos exemplificar isso com: deixar tarefas para depois ou para o outro fazer; conseguir privilégios ou favores sem dar nada em troca; se “safar” de responder (de ser o responsável) por palavras ditas ou atitudes inconvenientes ou erradas cometidas, utilizando expedientes ingênuos tais como desculpas "esfarrapadas" ou jogando a culpa em alguém ou alguma situação. Os adultos devem (ou pelo menos deveriam) apresentar as delimitações, demonstrando a serenidade decorrente do fato de podermos responder pelo que fazemos seja reparando um insucesso ou gozando o prazer de um sucesso.
O jovem aprende muito mais pela observação e assim os pais devem assumir essa autoridade sobre eles em determinar o que eles não sabem decidir ainda – o que é do bem, o que é belo e o que é verdadeiro.
Num mundo de expiação e provas, a maioria e talvez a totalidade dos hominais encarnados na Terra, não tiverem boas influências de pai e mãe que pela vez deles também herdaram esse processo de “aleijamento” da espontaneidade humana. Em locais onde a sobrevivência tornou-se mais importante que a filosofia, facilmente os valores éticos e morais se tornam materialistas e imediatistas.
No alvorecer deste século, o mundo de regeneração vem nos proporcionar instrumentos, instruções e até alguns instrutores nesse processo de revisão de valores. A dor e o sofrimento que antes serviam para abrir picadas na densa floresta dos nossos instintos e emoções, dão passagem as noções mais básicas de responsabilidade que vem pavimentar os primeiros quilômetros da estrada da regeneração. A dependência emocional é tão e apenas somente uma espécie de efeito colateral ou residual dessa etapa e da qual podemos entrar

AMOR E ESTAR SÓ....

A prisão do apego
A prisão do apego:: Elisabeth Cavalcante ::

O apego a coisas, pessoas e situações é um dos mais fortes obstáculos ao nosso processo de individuação. Conectar-se com nosso verdadeiro ser e direcionar nossa vida por sua sabedoria, implica, necessariamente, em que nos libertemos de toda forma de apego.

O apego é uma armadilha da mente e do ego que nos faz acreditar que sem a pessoa, o objeto ou a situação à qual nos apegamos, jamais poderemos ser felizes.

Nas relações afetivas é onde a dependência e o apego mais nos enredam. Acreditamos, de forma ilusória, que nossa felicidade depende daquela pessoa, e que ao ausentar-se de nossa vida, ela leva consigo toda e qualquer possibilidade que temos de sermos felizes.

Necessitar de alguém como do ar que é essencial à nossa sobrevivência, é uma doença emocional, da qual só podemos nos curar se tivermos consciência do problema e agirmos no sentido de alcançar a libertação.

Enquanto não nos convencermos de que ninguém, a não ser nós mesmos, pode garantir nossa serenidade e nosso equilíbrio interior, continuaremos presas fáceis das armadilhas do apego.

Visto que é impossível controlarmos a mente do outro, seus desejos e necessidades, colocar nossa chance de felicidade na dependência de suas atitudes é o caminho mais fácil para o sofrimento.

Libertar-se exige o desenvolvimento de nossa auto-estima e uma profunda confiança de que sempre será possível renascermos para uma nova vida, desde que estejamos abertos para isto com o entusiasmo e a alegria de uma criança.

Amor e a capacidade de estar só
Você deveria ser capaz de estar só, completamente só e, ainda assim, tremendamente feliz. Então, você pode amar. Então, seu amor não é mais uma necessidade, mas um compartilhar, não mais é uma carência. Você não se tornará dependente das pessoas que você ama. Você compartilhará - e compartilhar é bonito.
Mas o que comumente acontece no mundo é: você não tem amor, a pessoa que você pensa que ama não tem nenhum amor em seu ser também, e ambas clamam pelo amor do outro. Dois mendigos mendigando entre si. Como resultado, as brigas, o conflito, a contínua rixa entre os amantes - a respeito de coisas triviais, coisas imateriais, coisas estúpidas! Mas continua-se brigando.

O conflito básico surge porque o marido acha que não está recebendo o que tem direito de receber, a mulher acha que não está recebendo o que tem direito de receber. A mulher acha que foi enganada e o marido também acha que foi enganado. Onde está o amor?
Ninguém está preocupado em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe. E todo mundo se sente perturbado, vazio, tenso.

A fundação básica está faltando, e você começa a construir o templo sem a fundação. Ele irá cair, desabar a qualquer momento. E você sabe quantas vezes seu amor ruiu. E, ainda assim, você prossegue fazendo a mesma coisa repetidamente. Você vive em tal grau de inconsciência! Você não vê o que você tem feito à sua vida e à vida das outras pessoas. Você continua, como um robô, repetindo o velho padrão, sabendo perfeitamente bem que você já fez isso antes. E você sabe qual tem sido, sempre, o resultado. E lá no fundo você também está ciente de que vai acontecer o mesmo novamente - porque não há nenhuma diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.

Se há algo que você deve aprender do fracasso do amor, é: torne-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero dizer a capacidade de estar alegre sozinho. Muito raras pessoas são capazes de estarem felizes sem absolutamente nenhuma razão - simplesmente sentar-se em silêncio e completa felicidade! Os outros acharão essas pessoas loucas, porque a idéia de felicidade é que ela tem que vir de alguém. Você encontra uma linda mulher e você fica feliz, ou você encontra um homem belo e você fica feliz. Sentar-se em silêncio em seu quarto e feliz?! Feliz desse jeito!? Você deve estar louco!As pessoas vão suspeitar que você está usando alguma droga, que você está chapado.

Sim, a meditação é o LSD definitivo. Ela está liberando seus poderes psicodélicos. Está liberando seu próprio esplendor aprisionado. E você se torna tão alegre, surge uma tal celebração em seu ser, que você não necessita de nenhum relacionamento. Você pode se relacionar com as pessoas... E esta é a diferença entre relacionar-se e relacionamento: relacionamento é uma coisa: você se apega a ele; relacionar-se é um fluxo, um movimento, um processo. Você encontra uma pessoa e você ama, porque você tem muito amor disponível.

SOMOS O QUE FAZEMOSS...

Ações e palavras
O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.
O pensamento do filósofo e escritor americano, Ralph Waldo Emerson, precisa de nossa atenção.
Ações falam muito mais de nós mesmos do que nossas palavras.
Nossas palavras articulam-se por conveniência, por convenções e podem ser muito bem dissimuladas por força de nossa vontade, isto é, nem sempre contarão a verdade.
As ações mostram o que há em nossa alma, nossa índole, nossos valores.
É muito fácil falar. Mais difícil agir.
Francisco de Assis, missionário que resgatou a essência da mensagem do Cristo na Terra, em uma de suas pregações, afirmou:
A paz proclamada por vós com palavras deve habitar de modo mais abundante em vossos corações.
Isso significa que precisamos vivenciar algo para que nossas palavras e opiniões tenham peso. É a chamada autoridade moral.
Ela é válida na educação dos filhos, por exemplo.
Esses precisam identificar, nos genitores, o mesmo comportamento que estão exigindo deles.
Caso não encontrem essa referência, dificilmente seguirão qualquer recomendação educacional.
Os filhos poderão até obedecer, mas por medo, por ascendência da força, naquele momento.
Esse matipo de ascendência, porém, não dura. Tão logo se desvencilhem dos pais ou desenvolvam uma independência ior, voltarão a repetir as mesmas atitudes do ontem equivocado.
Resumindo: não aprenderam. Simplesmente atenderam a uma recomendação, por determinado tempo.
Por isso ouvimos falar na força do exemplo.
Os filhos copiam os pais em muitos aspectos. Imitam suas ações, sua forma de lidar com isso ou aquilo na vida. Seus conselhos só serão ouvidos se perceberem a força da autoridade moral embasando as falas.
A sabedoria de alguém não é medida pelo quanto ela sabe, conhece, mas pela qualidade de suas ações.
Vemos assim, no mundo, grandes vozes, de retórica impecável, mas cujas ações, no dia a dia, não condizem com seu verbo afiado.
Sobem nas tribunas do mundo, cantando a igualdade, a justiça, a defesa da população, quando em seu coração há apenas a busca pela satisfação de sua vaidade e egoísmo, tirando vantagem de tudo e de todos.
E muitas consciências de hoje estão tão doentes, tão obnubiladas, que nem sequer sentem algum tipo de remorso, culpa ou responsabilidade.
Despertarão mais tarde, possivelmente com a dor, com a força da lei de causa e efeito, colocando tudo de volta nos trilhos da alma descarrilhada.
Assim, cuidemos de nossas palavras e cuidemos de nossas ações.
O que fazemos fala muito mais alto do que aquilo que dizemos.
Lembremos do pensamento do filósofo:
O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

DICA DE LEITURA-CINQUENTA TONS DE CINZA

 

 
 

'Cinquenta Tons de Cinza' chega hoje às livrarias brasileiras

01 de agosto de 20123

Foto: Stock.xchng, divulgação
"— Fique quieta — murmura ele, e aí se abaixa e vai me beijando, subindo pela parte interna da coxa, continuando por sobre o fino tecido rendado da calcinha. Ah, não consigo ficar parada. Como posso não me mexer? Contorço-me embaixo dele (...). Ele vai beijando a minha barriga, e enfia a língua em meu umbigo. Continua subindo, beijando meu torso. Minha pele arde. Estou afogueada, com muito calor, muito frio, agarrada ao lençol embaixo de mim. Ele se deita a meu lado, e sua mão vai passeando pelo meu quadril, pela cintura e subindo até meu peito (...).
— Muito bom — sussurra ele em tom de aprovação, e meus mamilos ficam mais duros ainda. Ele chupa delicadamente um enquanto sua mão vai para o outro seio e, com o polegar, rodeia a ponta do mamilo. Gemo, uma sensação doce dentro de mim. Estou muito molhada. Ah, por favor. Imploro silenciosamente, agarrando-me com mais força ao lençol. Seus lábios se fecham em volta do meu outro mamilo, e, quando ele puxa, quase tenho espasmos.
— Vamos ver se podemos fazer você gozar assim — diz ele, continuando o ataque lento e sensual. Meus mamilos suportam o delicioso impacto de seus dedos e seus lábios hábeis, que acendem cada uma de minhas terminações nervosas e fazem meu corpo inteiro cantar com uma doce agonia. Ele simplesmente não para."
Esses são alguns trechos do comentado Cinquenta Tons de Cinza (Intrínseca, 480 páginas, R$ 39,90), da inglesa E.L. James. Esse é o primeiro volume da trilogia erótica homônima que chega oficialmente hoje às livrarias brasileiras, depois de ter virado best-seller mundial - são 31 milhões de exemplares vendidos apenas em inglês.
Desde que começou a fazer sucesso, o pornô soft estaria apimentando a vida sexual das mulheres. O romance sadomasoquista entre a jovem universitária Anastásia Steele e o bilionário Christian Grey, responsável pela iniciação sexual da garota, estão ampliando a imaginação de casais.
Ainda não li o livro, mas achei a amostra (como o trecho mencionado aí em cima) bem brega e pouco instigante.
Alguém tem opinião diferente?

 

Autoestima

Competência + valor pessoal = autoestima


Competência  valor pessoal  autoestima

A forma como nos vemos é provavelmente até onde subiremos na vida. Nossas reações são determinadas por quem pensamos que somos.
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Os dramas que vivemos também são reflexos da nossa autoimagem mais íntima. Por isso, a autoestima é a chave para nosso sucesso ou nosso fracasso.
A questão da autoestima envolve tantas variáveis: crença espiritual, como você foi tratada na infância, as coisas que ouviu, as experiências que teve e algumas outras coisas que não se pode ensinar, mas eu posso te ajudar a começar a desenvolvê-la, caso você ache que precise.
Como definição: A autoestima é a reputação que adquirimos com nós mesmos.
Ok. Agora como adquirimos uma boa reputação com nós mesmos? Preparei uma equação para sintetizar a autoestima. A autoestima é a soma de dois elementos: competência pessoal + valor pessoal. Logo, se estes valores forem altos você tem uma autoestima elevada e vice-versa.
Competência pessoal é quase o mesmo que produção. Você produz algo? Você faz algo muito bem? O que você faz muito bem?
 
Valor pessoal é o que você é no seu íntimo, é o que você faz quando não tem ninguém por perto. Também é o quanto você se acha merecedora de ser feliz e ter coisas boas desta vida, não por obras, mas simplesmente por estar viva.
Então é por aí: autoconfiança + autorespeito. É difícil ver alguém com uma boa autoestima que não esteja fazendo algo em que ela seja muito boa. E se a pessoa tiver crenças pessoais (devido a "n" fatores - religião, criação, traumas, etc) de que não é merecedora de ser feliz, seu valor pessoal também será muito baixo.


 



Você é muito mais do que você pensa. Você pode ter, ser e fazer o que você quiser. Pense: "Se você tiver um desejo para fazer ao gênio da lâmpada, não gaste o desejo pedindo dinheiro, amor, beleza ou saúde. Peça uma excelente autoestima, porque sem ela nada disso traz felicidade, o resto é conseqüência".
Fernanda M. Gonzalez é especialista em psicologia masculina e ensina a mulher moderna a transformar seu modo de lidar com os homens. É autora do site Mulher Alfa e do Workshop Online "Os segredos da mente masculina".

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SEXO

"Se você realmente gosta das minhas palestras você vai gostar das meditações também porque elas estão interligadas"Clique aqui e escolha a sua meditação

Quando ele não quer mais fazer sexo

Perguntaram a Osho: Meu namorado tem cada vez menos vontade de fazer amor. Isso me deixa chateada, frustrada e eu chego até a ser agressiva com ele. O que posso fazer?

O primeiro ponto: surge um momento na vida em que um dos parceiros não terá vontade de ter relações sexuais. Em maior ou menor intensidade, isso acontece com todos os casais. Quando uma pessoa não quer ter relação sexual, a outra se apega a isso mais do que nunca e começa a sentir que, se não houver sexo, o relacionamento terminará.

Quanto mais você pedir, mais medo ele sentirá. O relacionamento desaparecerá não porque o sexo desapareceu, mas porque você insiste em pedir e ele se sente continuamente importunado. Ele não sente vontade de fazer amor, mas pode se forçar a fazer, e com isso ele se sentirá mal; ou, se ficar na dele, também se sentirá mal por estar fazendo você infeliz; ele se sente culpado.

Uma coisa precisa ser entendida: o sexo nada tem a ver com o amor. No máximo, ele é um começo. O amor é maior que o sexo, mais elevado do que o sexo. O amor pode florescer sem o sexo.

(A autora da pergunta interrompe: "Mas ele nunca diz que me ama.")

Não, você o está deixando com medo, porque, se ele disser que a ama, você estará pronta para pedir por sexo. Na sua cabeça, amor é praticamente sinônimo de sexo, isso eu posso perceber. Por isso, ele fica até mesmo com medo de tocá-la e de abraçá-la. Se ele a abraçar e a tocar, você estará pronta...

Você o está deixando com medo e não está percebendo o x da questão. Sem saber, você o está afastando. Ele ficará com medo até de conversar com você, porque ele fala e de novo a situação surge, argumentos, isso e aquilo...

Você não pode argumentar a respeito do amor, não pode convencer ninguém a respeito do amor. Se ele não o sentir, não há o que fazer. Ele ama você, senão a deixaria. E você o ama, mas tem um entendimento errado sobre sexo.

O meu entendimento é que o amor começa a crescer pela primeira vez quando o sexo febril e ardente se vai, aos poucos diminui. Então o amor fica mais e mais sereno, refinado, superior. Algo delicado começa a acontecer.

Mas você não está permitindo que isso aconteça. Ele está pronto para amá-la, mas você está se apegando ao sexo. Você insiste em puxá-lo para baixo. Esse puxar para baixo pode destruir toda a união.

Eu posso entender, porque a mente feminina sempre se apega ao sexo quando o homem não está interessado. Se o homem estiver interessado, a mulher fica completamente desinteressada. Percebo isso todos os dias. Se o homem estiver atrás de você, você faz o jogo de que não está interessada.

Quando o homem não está interessado, você fica com medo e os papéis mudam. Você começa a fazer o jogo de que precisa de sexo, de que sem ele ficará maluca, de que não pode viver sem ele. E tudo isso é pura tolice! Ninguém jamais enlouqueceu sem sexo.

Se você amar a pessoa, sua energia será transformada. Se você não amar a pessoa, caia fora. Se você amar a pessoa, a energia terá agora uma chance de se transformar numa realidade superior. Use essa oportunidade. E pegar no pé não vai ajudar, tornará tudo mais feio e causará o resultado contrário do que você deseja


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2009/11/quando-ele-nao-quer-mais-fazer-sexo.html#ixzz235XlkENQ

SEXO

Sexo é divertimento

Você ouviu tantas vezes que sexo é pecado, que sempre que você faz amor, esse condicionamento imediatamente surge entre você e sua amante. Você começa a sentir-se culpado e sério. Você está fazendo algo contra todos os grandes religiosos do mundo.

Você está sozinho, um ser humano minúsculo, pequeno e você está contra a história inteira de milhares de profetas e messias de todos os lugares, de todas as nações. Naturalmente você se torna sério e sua seriedade faz você sentir-se morto. Seriedade pertence aos mortos. Você já viu algum morto rindo? Ou mesmo sorrindo? O riso pertence a vida; seriedade é parte da morte.

A pessoa viva é sempre brincalhona, não séria. E porque eu digo que fazer amor não é outra coisa senão diversão... lhe disseram que é pecado e eu estou lhe dizendo que é diversão. A diferença é tamanha que você fica perplexo. Não é pecado, se fosse pecado, a existência o teria criado sem suas genitálias. Qual era a necessidade? A natureza encontraria algum outro modo de produzir crianças.

A existência não é contra o sexo. Você precisa estar cônscio do fato de que isso não é só com relação a humanidade...

Os pássaros, os animais, toda a existência depende do sexo para dar nascimento à vida. É por isso que digo que sexo é brincadeira, é divertimento. Você não pode aceitar a idéia de diversão devido ao seu condicionamento de que é um pecado. Isso é um salto quântico do pecado para a diversão! Mas que posso fazer? Sexo é divertimento.


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2009/01/sexo-divertimento.html#ixzz235W5vtVk

EMOÇÕES

A genética das emoções         
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Quando olhamos para a nossa personalidade achamos que somos furtos da boa vontade e do esforço pessoal. Achamos os nossos defeitos detestáveis, mas nem pensamos de onde eles surgiram.
Herança física e, portanto, cerebral
As primeiras entrevistas que faço com uma pessoa incluem entre outras coisas perguntas básicas sobre a família da pessoa, como são os pais, os irmãos e os filhos. Isso tem um objetivo específico, estou atrás de pistas sobre problemas emocionais que se repetem de geração em geração.
Sim, transtornos psicológicos tem componentes genéticos, você recebeu de seus pais e avós e irá transmitir para os seus filhos.
mesmo que você tenha faltado na aula de biologia e ignorou as aulas que falam das ervilhas de Mendel e o Azão e azinho não pode ignorar que provavelmente sua mãe não era chata, mas depressiva. Seu pai não era covarde, mas alguém com um quadro de fobia. Seu irmão não é cricri, mas enfrenta um situação obsessiva. Seu filho não é só mimado, mas tem um genética ansiosa, como a sua e de seu marido (esposa).
Se usa esposa é uma louca, não se espante com o jeitinho estranho dos seus filhos, se seu irmão é insuportável, não se ache muito distante disso. Pense que você é uma versão que tenha herdado menos genes tóxicos, mas nada muito longe disso. Talvez você lute contra essa tendência, como devemos sabiamente fazer, mas ela está ali sempre presente.
Eu sempre digo que precisamos encarar isso como alguém que tem uma deficiência de nascença, como a ausência de um braço esquerdo. Se sabe disso o braço direito terá que compensar a falta do outro, goste ou não.
Se existe um histórico de alcoolismo na família é possível que muitos ali sofreram de uma depressão, ansiedade ou psicose mascarada pelo álcool e que você pode não ter escapado disso. Pode até nem beber, mas o problema pré-existente ao álcool veio junto. Ainda que evite a cervejinha a depressão pode estar ali fazendo o trabalho sujo do mesmo jeito.
Quando você olha para seus sogros não se engane em achar que eles não tem nada a ver com sua vida, a genética deles está impregnada no seu marido e poderá pular uma geração e recair sobre seus filhos. Seria muito legal se só os olhos azuis do bisavô italiano chegasse no bisneto, mas vem o pacote todo.
Driblar a genética é como tentar subir uma escada rolante que está descendo, o esforço é redobrado, afinal a biologia não é o único fator determinante numa personalidade.
Se uma pessoa da sua família é mais violenta ou hostil isso merece sua atenção, afinal o seu corpo também carrega componentes desse tipo. Pode ser que a hostilidade não surja da mesma forma e pode vir numa área diferente da vida, vale à pena pesquisar com calma.
Portanto, não subestime as pistas de sua árvore genealógica, olhe com atenção cada um dos sinais que ela pode revelar ao seu respeito. Não é o ponto decisivo, mas é um aspecto relevante da personalidade que não merece ser ignorado.
Exercício faça uma árvore genealógica emocional da sua família.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ESCOLHAS

Escolho escolher



"Como você acordou hoje?

Cansado? Com vontade de dormir mais 3 horas?

Quais foram as primeiras vontades que você teve?

De ficar na cama curtindo o frio da manhã e aquele sono que é o melhor.

Quais as escolhas que fez nas primeiras horas de hoje?

Escolhi levantar, pegar minha toalha e tomar um banho e fazer minha higiene e começar mais um dia de trabalho.
Dormir, acordar, trabalhar, estudar... parece que nossa vida gira em torno de um círculo vicioso que tende à rotina.... e parece que temos vontade de estar em qualquer lugar, menos neste em que estamos agora.

Se alguma vez você teve essas reações, se fez essas perguntas, bem-vindo(a) à vida normal de ser gente...
Mas o que fazer com tudo isso?
Escolha...
Em tudo se pode escolher...
E quando parece que a vida me aperta de um lado e de outro e as possibilidades se perdem nos compromissos e nas respostas a serem dadas?

Escolha...
Sempre podemos escolher, até escolher em não escolher.
Mas acredito que estou num completo vir a ser e que a cada escolha que faço imprimo um pouco de meu mistério de ser pessoa.
Mistério que vai se revelando em meio às minhas escolhas e assim vou mostrando e descobrindo um pouco de mim.

Tecendo esta colcha de retalhos de escolhas vou me percebendo e me vendo. Mas em cada escolha, escolho escolher por Deus que vai me direcionando nas consequências de minhas opções.
E hoje agir como escolhido e podendo fazer escolhas vejo que não vivo de rotina...mas vivo de escolhas! Pois na verdade sou escolhido! "

Adriano Gonçalves

ENAMORAR-SE

Enamorar-se



Os namorados precisam do amor puro, um do outro. Precisam antes, e acima de tudo, ser amigos, grandes amigos, verdadeiros amigos, com tudo aquilo que a amizade comporta. Pena que muitas vezes não seja assim. “Namorar”, “namoro” e “namorados”, vêm de “enamorar”. Este é um verbo interessantíssimo. Veja que a palavra é en+amor+ar.
A raiz e o centro é amor. Este amor está precedido da partícula grega “em”, que indica ação de envolver. Portanto, enamorar é envolver o outro em amor. Você entendeu? É um verbo lindo. É uma palavra forte. Enamorar é envolver o outro em amor. Amor puro. Amor desinteressado. Amor verdadeiro. Namorados são aqueles que “se enamoram”, que se envolvem um ao outro neste amor.
Você já percebeu como rapazes e moças mudam radicalmente quando começam um verdadeiro namoro? Há namoros que conseguem verdadeiros milagres de transformação. O que nada havia conseguido antes, um namoro consegue... e a transformação acontece. Por quê?
Porque o amor verdadeiro traz o segredo da transformação: o amor. No namoro verdadeiro um envolve o outro no amor e isso muda, corrige, amadurece, faz crescer, transforma, converte, consegue verdadeiros milagres! Preste bem atenção: o enamorar não pode ser apenas para o tempo de namoro e noivado. Ele precisa adentrar o casamento. Os casados precisam ser eternos namorados. Mas isso não é só romantismo. Isso precisa ser realidade. No casamento os dois precisam de um contínuo envolver-se no amor. O enamoramento que aconteceu no namoro e no noivado era apenas um ensaio. Era um treinamento. Entrar para o casamento é como entrar para o campo. Acabou o treino e agora começa o jogo. Agora é pra valer. Agora é para ganhar ou ganhar! Pena que muitas vezes acontece justamente o contrário.

O casamento é o tempo certo, é o ambiente propício para os dois se envolverem um ao outro no amor. Por que vocês se casaram? Porque no tempo do namoro e noivado vocês dois se envolveram tanto no amor que perceberam que não conseguiriam viver separados. Não podiam mais estar longe um do outro. Não eram mais capazes de ficar separados. Então se uniram em matrimônio. Perceberam que Deus os havia escolhido um para o outro no amor e para o amor. Por isso, no dia em que vocês se casaram, começou o verdadeiro namoro de vocês. Um enamoramento que exige continuidade. Garantia de continuidade. A certeza de que dure para sempre. E foi justamente por isso que Deus quis marcar a união de vocês com a graça do sacramento do matrimônio. A garantia da continuidade. A certeza do “para sempre”.

Também os casados precisam do amor puro um do outro. O marido precisa do amor puro da esposa. A esposa precisa do amor puro do seu marido. Amor que inclui relacionamento sexual pleno, mas puro. Veja bem: sexo e pureza não são contraditórios. Ao contrário. Os esposos é que são chamados a viver um amor puro na plenitude do seu relacionamento sexual. O amor puro entre os casados não exclui as relações sexuais. Exclui, sim, a infidelidade, o adultério.

Marido e mulher precisam do amor puro um do outro. Precisam de um contínuo enamoramento. E por que isso? Porque Deus é amor, e nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, que é amor. Podemos dizer sem medo que, na Trindade, um enamora o outro, no verdadeiro sentido de enamorar. Um envolve o outro no amor, e assim as três pessoas se tornam uma. E assim, verdadeiramente, Deus é AMOR. A vida das três pessoas é um contínuo enamorar-se, tão fecundo, que acabou produzindo esse universo maravilhoso, e nele, nós homens e mulheres, feitos à sua semelhançaVocê entendeu? É principalmente no casamento que homens e mulheres realizamos à imagem e semelhança de Deus e povoam o mundo de filhos. É na família que marido, mulher e filhos se põem num contínuo treinamento de enamorar-se; nela acontece, por excelência, a imagem e a semelhança de Deus amor.

É na família que eles, envolvendo-se uns aos outros no amor, atingem a semelhança da Trindade. A família é a imagem do céu. Ela pode e precisa antecipar o céu na terra.






Pe. Jonas Abib

NOVIDADESS NA ÁREA....

dia

'Perfume emagrecedor' já tem 6 mil pessoas na fila de espera

31 de julho de 20121
Foto: Velds, divulgação
A promessa é boa: um perfume que, além de deixar a pele mais cheirosinha, ajuda a emagrecer. Assim é a Prends-Moi, fragrância floral-frutada com notas de bergamota, jasmim, ylang-ylang, baunilha e sândalo, desenvolvida com base em pesquisas nas áreas da neurocosmética e aromaterapia.
A explicação é que o perfume induz a liberação de ß-endorfinas presentes na pele desencadeando uma sensação de bem-estar imediata. Paralelamente, desencadeia a ativação de duas enzimas chaves no processo de lipólise, contribuindo para o emagrecimento. Para isso, basta aplicá-lo sobre a pele duas vezes ao dia.
Quem usou, aprovou - 75% das mulheres entre 18 e 70 anos sentiram diminuição na vontade de "beliscar" durante o dia e 73% sentiram sensação de prazer.
À venda na Europa, o produto de 100ml custa cerca de R$ 180. Mas não está fácil adquiri-lo, porque existem 6 mil pessoas na fila de espera.
Não podia, mesmo, ser tão fácil.

SÓ PODE SER COISA DE HOMEM MESMOOO

Homens não conseguem ser amigos de mulheres, diz estudo. Será mesmo?

02 de agosto de 20125
Foto: Sony Pictures, divulgação
A discussão sobre a existência de amizade real e descompromissada entre homens e mulheres é bem antiga. Sou uma defensora do assunto e, por mais que ouça o contrário, acredito que ela possa existir.
Dia desses, ouvi o jornalista Xico Sá no programa Saia Justa, do GNT, defendendo que vale arriscar uma amizade por uma noite, uma semana ou, quiçá, 15 dias de amor. Nada surpreendente, segundo estudo da University of Wisconsin.
De todos os 88 entrevistados, questionados sobre a atração que sentiam pelos amigos do sexo oposto, foi constatado que os homens, solteiros e comprometidos, eram mais propensos a se sentirem atraídos pelas amigas do que o contrário.
E, se eles tiverem a chance de uma noite de amor com as amigas - como bem defendeu Xico Sá - não perdem a oportunidade. Um amigo me contou que não tem medo de que a amizade seja prejudicada pela conquista. Acho que a relação nunca volta a ser igual, sempre vai existir uma tensão sexual entre a dupla.
Vocês acreditam nesse tipo de amizade ou acham que vale arriscá-la por um encontro mais caliente?

UMA DAS MELHORES PROFISSÕES" DO LAR"

 
logo
Acho muito cruel quando uma mulher vem procurar terapia se sentindo culpada por ter uma profissão tão antiga quanto o mundo e não se sentir valorizada: dona-de-casa.
Pode ficar em casa e mude o estigma da mulher que se abandonou
A chamada mulher “do lar” depois da revolução feminista virou uma ofensa que tornou a autoestima de milhares de mulheres pelo mundo inteiro um pouco mais infelizes por realizar um dos trabalhos mais mal pagos da história.
Pense por um momento em tudo que acontece em uma casa.
Contas a pagar, dinheiro para gerir do que entra, quando entra e do que sai, quando sai e para onde vai. Definição de escala de prioridades, negociar com encanador, pedreiro, empregada (quando tem), fora que fazer compras do supermercado é um exercício infinito de gerenciamento de tempo, verba e prioridades.
Os radicais diriam que isso é o básico da vida de uma pessoa, então porque você não faz esse básico?
Na mente de quem está no escritório trabalhando as coisas devem acontecer como mágica. As roupas entram na gaveta com levitação, são lavadas com a força do pensamento e os filhos são educados com força de vontade sem nenhuma intervenção.
Se uma mulher do lar fosse receber para fazer o que faz ela seria milionária. Deveria receber por hora extra, insalubridade, turno noturno, domingos e feriados e férias nunca tiradas. Se ela fosse processar essa empresa ganharia a causa na hora, sem titubear. Fora aquelas que tem turno duplo fora de casa.
Então, se você trabalha arduamente em casa sem nenhum reconhecimento levante sua moral, porque o mundo não andaria sem pessoas como você que tornam tudo o que existe em casa mais aconchegante.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

PARA NOS MULHERES ENTENDERMOS MELHOR NOSSOS HOMENS

Amor saco-roxo

 

Quando escrevi o texto sobre solidão masculina, falei muito sobre um movimento social silencioso de isolamento, tipicamente masculino e reforçado pelo discurso do machão autônomo, autossuficiente, que não precisa de ninguém.

Quero ampliar ainda mais esse olhar.
De forma geral, o homem é educado a buscar todas as conquistas que o mundo concreto pode oferecer. Para isso, ele é treinado, direta e indiretamente, consciente ou inconscientemente, a ignorar os estímulos, ritmos e pulsações do seu corpo e do seu coração. Chamo isso de negação da introspecção ou exteriorização patológica. Ele é exposto mais precocemente que as mulheres às competições, jogos, lideranças, trabalhos corporais etc. Por essa razão levamos a fama de amadurecer mais tarde que elas. Como não, já que estamos sempre sendo esparramados ao mundo exterior em detrimento do mundo interior?
Ignoramos com muita frequência uma camada sutil de vivências que acontecem em nosso mundo interior e que determinam nossa capacidade de usufruir e experimentar abertura e felicidade genuínas.
Homem de Lata
Homem de lata: sem coração
Temos um vício emocional que recai em duas formas comuns de filtrar a realidade: busca de poder e prazer.
Na sua saga de superação pessoal, esse homem emocionalmente limitado age segundo um delírio pessoal diferenciando os outros em amigos e inimigos. Nessa luta constante para se sobrepor em meio a guerra de egos sua reação quase sempre é instintiva: corre (fuga), ataca (luta) ou se acovarda (paralisia). Todas excludentes entre si.
De forma bem concreta, acaba sempre buscando meios de se sobrepor orgulhosamente aos outros homens para mostrar quem é o melhor. Quando se percebe incapaz de vencer por si mesmo, acaba entrando num mar de submissão e conformismo, ou então adotando uma mentalidade de rebanho na qual se empodera através de algo que o representa numa onipotência suprema. Um time de futebol, um gosto musical, uma identidade qualquer. Até o seu deus precisa ser o macho-alpha perto do deus alheio.
Outra distração cognitiva que reduz sua capacidade de ação ampla no mundo é a tendência em sexualizar as relações, principalmente com as mulheres. Elas se dividem entre comíveis e descartáveis, comíveis e casáveis, barangas e ignoradas. Há uma imensidão de emoções sutis que esse homem típico ignora. Está sempre no raso e toma decisões baseadas só nessas três vertentes. Raramente o homem típico consegue ver uma mulher e se relacionar com ela sob a perspectiva de que ela é um ser humano, uma profissional, e não apenas alguém com uma vagina. Por isso acaba sendo taxado de egoísta, frio e tarado.
Com outros homens, o quesito sexualidade proibida o impede de manifestar afeto livremente, sob o temor de ser visto como homossexual.
Conheço muitos homens que só vão se relacionar com emoções mais profundas como tristeza, medo, angústia e isolamento quando estiverem com algum tipo de doença, perderem seus empregos, arruinarem seus casamentos ou estiverem prestes a morrer.
Normalmente identificamos bem sentimentos de raiva e tesão, mas raras vezes percebemos que aquela birra que temos do parceiro de escritório pode ser mais uma tristeza por não se sentir tão competente do que raiva propriamente dita. Nem notamos que estamos tensos, angustiados e com medo, e logo agarramos a mulher que temos à mão para descarregar a tensão nela por meio do sexo. Fugimos do medo contínuo por meio do prazer ou de atividades arriscadas que logo se convertem em mais angústia, como consumo de drogas.
Para ter acesso a emoções mais humanas, como abraçar os amigos e sorrir, apelamos ao jogo de futebol.
Abraço
"Ae, porra! Nosso time ganhou, tá liberado se abraçar!"
Outro dia conversava com um paciente que está à frente de um grande negócio e sofre muitas pressões externas e internas para realizar seu trabalho. Ele me falava sobre seu sentimento de isolamento na posição de liderança e como as pessoas raras vezes o percebiam triste e angustiado. Argumentei que provavelmente é porque nem ele se deu a chance de perceber isso pois só expressava sua raiva e dominância. Dificilmente pediria ajuda, que é um ato raro da parte dos homens. Resmungar, gritar e se embebedar faz parte do protocolo, mas reconhecer suas próprias necessidades e lembrar que pode contar com os outros está longe do seu olhar.
Esse paciente complementou: “só me sinto como um cachorro que precisa passear. Se alguém me levar, eu volto a ficar bem.” Repliquei dizendo que, se ele parece um rottweiler, dificilmente alguém faria isso se ele não levasse a coleira na boca indicando sua necessidade. Ressaltei que era possível que muitas pessoas o amassem e só estivessem esperando uma única chance de fazer o impossível por ele. Nessa hora as lágrimas foram inevitáveis. Reconhecer o amor dos outros derruba qualquer gigante.
Pensem nos seus pais e avós, quantas aflições passaram, se endividando, aguentando desaforos profissionais, medos pelo sucesso e fracasso, e fechados nos seus mundos. Quanto dessa dor eles não descontavam nas esposas por meio de grosserias, sumiços, bebedeiras e violência? Quantos não buscaram amantes simplesmente para não ter que enfrentar sua sensação de derrota pessoal na frente da mulher que escolheram para si? Quantos problemas poderia ter evitado se não precisassem ser o machão inviolável? Se pudessem simplesmente dizer:
“Você está do meu lado esse tempo todo e eu nunca pedi sua ajuda. Queria que me escutasse um pouco sem me julgar ou crucificar, só me escute, me abrace e me ame.”
Certa vez eu estava tão aflito com uma série de sobrecargas pessoais que nem notei como minha libido havia baixado. Nem soube o que dizer quando fui questionado pela minha mulher sobre o pouco fogo. Mas ao toque de carinho que recebi, desabei a chorar por cerca de 40 minutos. Só ouvia o doce embalo feminino: “eu estou aqui, estou aqui, tem alguém ao seu lado”.
As mulheres, gostemos de admitir ou não, são mais parceiras quando o assunto é aguentar pressões e permanecer ao nosso lado. Nós, homens, aparentemente nos condicionamos a buscar o caminho mais curto, que evite todo tipo de sofrimento. Somos mimados e queremos alívio imediato, sem muito esforço ou complicação. Nossa resiliência é pequena e apelamos com mais rapidez a emoções pouco autênticas para administrar nossos receios.
Poderíamos sentir alegria com coisas simples, mas só conseguimos experimentar euforias esportivas regadas a muito álcool, socos, chutes e sangue.
Traduzimos a tristeza que nos abala profundamente com sinais de cansaço físico e desgaste profissional.
O amor e a compaixão que sentimos pela mulher que escolhemos se converte em trepada. Só nos conectamos à delicadeza do amor com nosso pau.
É nesse nível de pobreza interior que transitamos. Estamos completamente anestesiados. Não é à toa que nos identificamos com seriados que tratam de zumbis — somos uma horda deles caminhando sem vida genuína.
Lembre daquela vivacidade autêntica da infância em que sorrir com o riso e chorar com o choro era natural. Você reconhece os sonhos que deixamos no meio do caminho para preservar nosso orgulho pessoal?
Fotos
Se enganam os homens que veem nisso uma inversão de papéis, uma vulnerabilização ou rendição. Discordo completamente. A real conexão com as emoções autênticas podem nos possibilitar uma transformação do mundo em que vivemos. Identificar as emoções que costumamos ignorar nos coloca um passo à frente. Qualquer dificuldade se desmancha quando temos acesso ao mundo emocional. Sentimos a real coexistência sem obstáculos.
Para acessar as emoções, precisamos saber nomear, aceitar e nos render a cada uma delas, e para isso é necessário fazer uma observação silenciosa, seja pela autoanálise racional ou por alguma prática meditativa. Diminuir o volume da vida para conseguir ouvir o sutil som do coração e começar a manejar seus arranjos e melodias com maestria.
Os homens que dominam esse campo são mais carismáticos, atraentes e energizados. Eles criam livre fluxo com os outros, de tal forma que se tornam pessoas admiráveis e inspiradoras.
Suas emoções não derrubarão você. Pelo contrário, reerguerão sua capacidade de presença autêntica no mundo.