quinta-feira, 24 de maio de 2012

TEXTO DE LAURO TREVISAN EM SUA TESE DE ....


SUA VISÃO DA VIDA
* O ser humano é essencialmente bom. Tem o DNA da felicidade. Originário da Suprema Felicidade, nasceu feliz para ser feliz. Define a felicidade nesses termos: “Sentir-se bem consigo mesmo, com a humanidade, com o universo e com Deus”. Felicidade, portanto, é estado mental. Desenvolveu esse tema em vários livros.
* A criatura humana está assentada sobre quatro colunas básicas existenciais: sabedoria, para criar e discernir; liberdade, para escolher; poder, para realizar; felicidade, como estado de ser.
* São os olhos da mente que veem o mundo e fazem a realidade de cada um.
* A humanidade ainda percorre o primeiro estágio da evolução, que é a evolução material, e só atingirá sua verdadeira dimensão ao alcançar os estágios mental e espiritual. Nesse momento, chegará à plenitude, ao estado de reino dos céus aqui na Terra, na linguagem de Jesus.
* Até aqui, o eixo da humanidade tem girado em torno do social. O ser humano, por sua autoignorância, julga-se dependente, incapaz, necessita do apoio e proteção dos outros, entregando sua vida aos que assumem o poder e às instituições que o conduzem. Nesse terceiro milênio, graças à evolução humana, o eixo da humanidade passará a girar em torno do indivíduo, pois este descobre seu poder e capacidade de autodeterminação.
* Existe um poder ilimitado no indivíduo, através do qual realiza sua vida e responde por seus atos, tornando-se o autor de si mesmo.

Para que se tenha uma ideia dos seus conceitos, vou citar trecho do livro O PODER INFINITO DA SUA MENTE, editado em 1980:
“A VIDA NÃO É IMPREVISÍVEL
Num trabalho de filosofia para o segundo semestre de 1979, tomei a afirmação existencialista de que a vida é um fazer-se imprevisível e incontrolável e embrenhei-me na análise da tese. Não foi difícil contestá-la porque, a ser verdade tal assertiva, chegaríamos à conclusão de que a vida seria um absurdo.
À certa altura do meu trabalho, escrevi:
“Se a vida é imprevisível, se não pode ser determinada por mim, neste caso eu não sou a minha vida; ela vai se fazendo alheia a mim, alheia às exigências do meu ser, alheia ao meu querer, ou seja, totalmente descomandada, como barco à deriva.
Se a vida é incontrolável - é injusta. Injusta porque a uns os faz ricos e a outros miseráveis; a uns os faz inteligentes, a outros curtos de inteligência; a uns é pródiga em benefícios, a outros é madrasta; a uns abençoa, a outros amaldiçoa; a uns cumula de bens, a outros lhes tira tudo; a uns oferece um corpo sadio, a outros toda espécie de doenças; a uns permite a cura de suas enfermidades, até mesmo gravíssimas e humanamente irreversíveis, a outros abandona-os à morte; a uns enche de sapatos, a outros lhes corta as pernas.
Se a vida é imprevisível, torna-se frustração. Frustração porque cria desejos nas pessoas e não os satisfaz.
Se a vida é uma irrealização humana, não passa de incompetência total, porquanto gera aspirações no indivíduo e não as pode cumprir.
Mas, a vida não é imprevisível, nem incontrolável e nem irrealizável, porque existe, no mundo realizado e realizável, tudo o que o ser humano deseja para entrar em estado de felicidade e plenificação.
Se nós pudéssemos reunir, numa só pessoa, todas as boas coisas que ocorrem, em separado, nos indivíduos de todo o mundo, por certo a soma desses atributos seria a satisfação e plenificação de todos os desejos possíveis ao ser humano.
Se reuníssemos numa pessoa a sabedoria dos sábios, a riqueza dos ricos, a felicidade dos felizes, o amor dos que amam plenamente, a paz dos que estão em paz, a harmonia dos harmoniosos, a saúde dos saudáveis, a honestidade dos honestos, a liberdade dos livres, o poder dos poderosos, o conforto dos que vivem em habitações luxuosas, a simplicidade dos simples, a confiança dos autoconfiantes, a calma dos calmos, a energia dos cheios de energia, a certeza dos seguros de si, a limpeza mental dos mentalmente limpos, o positivismo dos positivos, o otimismo dos otimistas, a clarividência dos clarividentes, a fé dos confiantes, a facilidade de ir e vir dos que podem estar onde quiserem, o prazer perene dos melhores momentos de prazer – então, não seria exagero dizer que essa pessoa é feliz. Ela teria fechado o abismo existente entre a sua realidade atual e os seus anseios. Pois bem, se esses atributos existem esparsos pelo mundo, significa que são possíveis de existir numa só pessoa, porquanto tudo o que um ser humano pode, todos os outros podem”.



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